Neve nas ruas, noite fraternal
divina brancura que se pode ver
unem-se famílias na ceia de Natal
(e há pobres na rua sem nada que comer)
Os mais pequenos vibram com esperanças
de ver o trenó e as renas na lua
(essa mesma que se esquece das crianças
que morrem de frio e de fome na rua)
E a neve não pára! A cada segundo
tinge de branco cada canto do mundo,
neve alvíssima que tudo cobre:
aldeias, vilas, cidades, nações...
...olhos, ouvidos, bocas, corações...
... neva no mundo! (e que mundo tão pobre...!)
Lisboa, 13/09/2008
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