Não sei escrever o que sinto;
não há palavras ou tradução
que exprimam de modo sucinto
o linguajar do coração
Não tenho coragem nem talento
nem verve própria para dizer
o que sinto em todo o portento
do vazio categórico do meu ser
Se o que sinto, então, não pode ser escrito,
e isso me priva de ser erudito...
VIVA A IGNORÂNCIA EM TODO O SEU ESPLENDOR!
Viva o homem que compila, num grito,
todo o desejo que tem de infinito
no infinito desejo de escrever "Amor".
Coimbra, 05/12/2005
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