Quando a brisa que precede o beijo,
qual bailarina envolta em segredos,
dança ao de leve e cala arremedos
próprios de quem na alma tem desejo
aparece do nada como um sinal
a profetizar o ósculo certo
de duas bocas em estado terminal
doentes por não estarem mais perto
Ah! Essa brisa que as fadas outonais
oferecem às mulheres, como madrigais,
na noite fria pelos campos gelados
desperta a mente de desejo toldada,
lembrando uma súplica à noite entoada
com os sentidos abertos e os olhos fechados.
Coimbra, 10/09/2005
põe lá um aviso na porta da internet
Há 4 horas
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